quarta-feira, janeiro 31, 2007
Comentários sobre o PIB nos EUA
de 2006, 3,5% contra uma expectativa de 3%. Apesar do bom resultado do
deflator de preços (1,5%, em linha com as expectativas e desacelerando em
relação aos 1,9% registrados no trimestre anterior) os dados de hoje devem
reforçar a preocupação do mercado com a inflação. Além do crescimento acima
do esperado, que pode gerar dúvidas sobre se a ociosidade de recursos irá
de fato aumentar e contribuir para conter a inflação, também deve preocupar
a forte desaceleração nos investimentos não residenciais, que de um
crescimento de 10% no 3º trimestre passou para uma queda de 0,4% no 4º
trimestre, o pior resultado desde o 1º trimestre de 2003. Tal resultado
pode aumentar as dúvidas em relação ao crescimento do PIB potencial, um
debate que vem ganhando força no mercado e internamente no Fed a partir de
sinais de que o ritmo de crescimento da produtividade está se
desacelerando. Caso o Fed se convença de que o ritmo de crescimento do PIB
potencial é menor do que o previamente estimado, é possível que ele se veja
obrigado a aumentar a dose de aperto monetário para adequar a expansão da
demanda agregada a essa nova realidade.
Os dados de hoje reforçam a tese de que levará um bom tempo para que o Fed
sinta-se confortável para iniciar o processo de afrouxamento da política
monetária e, para os mais pessimistas, aumentam as chances de uma nova alta
da taxa de juros no futuro próximo. A ansiedade dos mercados com o
comunicado do Fomc hoje, com o deflator do PCE amanhã e com os dados do
mercado de trabalho na sexta devem aumentar, assim como as taxas de juros
dos Treasuries.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
O que esperar do mercado?
recuperação dos preços das commodities metálicas e do petróleo reforçam a
perspectiva de um cenário positivo nos próximos meses. Os ativos
brasileiros devem continuar favoráveis. Como esperamos este vento continuam
as recomendações de papéis ligados ao setor de commodities, tanto no setor
de mineração quanto no setor de carnes. Mantem-se a nossa recomendação de
venda de dólar devido ao fluxo positivo de investidores estrangeiros. Este
deve aumentar em virtude da quantidade de IPOs que estão por vir, sempre
com grande participação de investidores estrangeiros. Para o mercado de
juros a decisão mais difícil é avaliar quantos cortes adicionais ocorrerão.
Dado o cenário atual acredita-se que o mercado possa precificar pelo menos
mais 4 cortes de 25 pb., embora a posição de alguns economista ainda seja
de uma taxa final de 11,75%, ou seja, mais 5 cortes de 25 pb. A queda do
desemprego em dezembro para um patamar bastante baixo em termos históricos
é favorável para as recomendações em papéis do setor de consumo.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Comentários de Mercado
Bolsa
O início do pregão foi bastante tranqüilo, aparentemente já na
expectativa da reunião do COPOM. Todavia, conforme os preços das
commodities metálicas atingiam novas altas, com destaque para o preço do
níquel, e o preço do petróleo voltando a se recuperar fechando acima de
USD 55,00 o barril, a Bovespa reagiu e subiu junto com Nova Iorque. O
Ibovespa encerrou o dia com uma alta de 1,43% a 44.177 pontos e volume
financeiro de R$ 3,3 bilhões. Dentre os papéis, destaque positivo para as
ações da CVRD que apresentaram altas significativas refletindo o
movimento do níquel e também o anúncio da distribuição da remuneração
para os acionistas de 2007, que veio em um montante acima que o do ano
anterior.
Câmbio
O dólar fechou em queda com melhora do risco soberano e alta do S&P,
acompanhando a forte alta do petróleo. O USD novamente testou os 2,13 com
o BC comprando menos agressivamente USD no mercado spot (estimativa: US$
7 milhões). O Global 40 fechou na casa dos 132,60%, o petróleo (Brent)
fechou em US$ 55,10 e as Treasuries de 10 anos fecharam com os yields em
4,80%. O dólar fechou cotado a R$ 2,133, baixa -0,14%.
Juros
A curva local de juros fechou em leve alta nos vencimentos mais longos
com o mercado aguardando hoje a decisão do Copom após o encerramento do
mercado. As taxas para 180 e 360 dias fecharam em 12,51% e 12,37%
respectivamente.
EUA
Nos Estados Unidos, o índice de indicadores econômicos antecedentes
apresentou alta de 0,3% em dez/06 (esperado: 0,2%), uma evidência
adicional da retomada da economia americana após a recente desaceleração.
terça-feira, janeiro 23, 2007
PAC - Programa de Aceleramento Econômico
O PAC não causou o entusiasmo que se esperava, já que boa parte das medidas já vinha sendo antecipada na imprensa. À primeira vista, o governo parece continuar comprometido com a responsabilidade fiscal, para o alívio dos mercados. O programa de estímulo ao crescimento não alterou a meta de superávit primário de 4,25% do PIB, embora tenha previsto a ampliação do Projeto- Piloto de Investimento (PPI) ao longo dos próximos quatro anos, de 0,15% do PIB para 0,5% do PIB por ano, volume que poderá ser descontado nas contas do superávit.
Segundo o ministro MANTEGA, o resultado primário efetivo vai depender do desempenho da arrecadação e também do ritmo de execução dos investimentos do PPI.
O PAC trouxe foi a previsão de investimentos de R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010, do poder público e setor privado, além de medidas de desoneração a vários setores da economia e alterações regulamentares que visam facilitar os investimentos. Do total de recursos previstos, o
segmento de energia ficará com a maior parte, 54,5%, o equivalente a R$ 274,8 bilhões. Para infra-estrutura logística, a projeção até 2010 é de R$ 58,3 bilhões. Para o setor de habitação, os investimentos somam R$ 27,5 bilhões em 2007; e o saneamento básico receberá R$ 40 bilhões.
O ministro Mantega negou que seja intenção do governo vender ações da Caixa Econômica Federal (CEF) ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Operação de aumento do capital de referência da instituição financeira vai liberar R$ 4 bilhões para o banco aplicar em financiamento para habitação e saneamento.
Dos investimentos do PAC em petróleo, gás natural e combustíveis renováveis (R$ 196,4 bi) até 2010, R$ 148,7 bi são só da estatal.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Bovespa
Nesta terça-feira, a Bovespa foi marcada pela alta volatilidade, tendo como
foco de início do dia a repercussão das medidas determinadas pelo governo
da Venezuela e a acentuada queda do petróleo no mercado internacional que
acabou se recuperando durante o dia. No decorrer do pregão, a Bolsa
seguiu muito de perto o que acontecia em Nova Iorque, fechando em queda
de 1,92% a 42.006 pontos. O volume foi ajudado pela OPA de CTEEP no
montante de R$ 755 milhões contribuindo para um volume total da Bolsa de
R$ 4,1 bilhões.
O dólar fechou em leve queda com baixa volatilidade no intraday e
fortemente correlacionado com o S&P. O Global 40 fechou na casa dos
132,30%, o petróleo (Brent) fechou em US$ 55,20 e as Treasuries de 10
anos fecharam com os yields em 4,65%. R$ 2,150, baixa -0,05%.
A curva de curva de juros fechou estável operando com grande volatilidade
e fortemente correlacionada com o S&P e commodities.
Mercado sem muita tendência neste início de ano. Hoje (quarta-feira)
temos a divulgação do IPC Fipe, antes da abertura do mercado. As taxas
para 180 e 360 dias fecharam em 12,61% e 12,45% respectivamente.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Bovespa
O Ibovespa encerrou em 42.245, queda de 4,03% e volume financeiro de R$ 3,475 bilhões.
As principais oscilações:
TIM PART S/A ON 10,60 -7,42%
COSAN ON 40,90 -6,87%
SUBMARINO ON 69,00 -6,75%
TELEMIG PART PN 3,69 -6,58%
LIGHT S/A ON 22,08 -6,28%
Dow Jones 12398,0 -0,66%
SP500 1409,71 -0,61%
NASDAQ 2434,25 -0,78%
Dólar 2,152 +0,37%
Risco Brasil 198 -0,50%
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Bovespa
O Ibovespa encerrou aos 44.019, com queda de 0,96% e com um giro financeiro de R$ 3,476 bilhões.
As principais oscilações foram:
BRASIL ON 66,80 3,48%
CYRELA REALT ON 21,60 2,36%
SUBMARINO ON 73,00 2,09%
COPEL PNB 25,78 1,97%
PERDIGAO S/A ON 29,50 1,06%
TIM PART S/A ON 11,54 -3,67%
BRASIL T PAR ON 33,76 -3,54%
VIVO PN 8,24 -3,17%
ARCELOR BR ON 40,51 -2,85%
PETROBRÁS ON 52,10 -2,79%
Dow Jones 12480,7 +0,05%
SP500 1418,34 +0,12%
NASDAQ 2453,43 +1,25%
Dólar 2,144 +0,19%
Risco Brasil 198 +2,06%
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Bovespa
CYRELA REALT ON 21,10 +2,92%
SOUZA CRUZ ON EJ 40,50 +1,75%
TELEMAR ON EJ 56,40 +1,34%
TELESP PN EJ 55,30 +1,28%
SADIA S/A PN 7,35 +0,96%
VALE R DOCE ON 62,10 -5,04%
COSAN ON 45,10 -4,34%
PETROBRAS ON 53,50 -4,03%
VALE R DOCE PNA 53,09 -3,99%
BRASIL T PAR PN 18,29 -3,73%
Dow Jones 12474,5 +0,09%
SP500 1416,60 -0,12%
NASDAQ 2423,16 +0,33%
Risco Brasil 192 -1,03%
Dólar 2,140 +0,42%