sexta-feira, setembro 29, 2006

Bovespa

Influenciada pelas bolsas americanas, nesta sexta-feira, último pregão de setembro, o Ibovespa fechou em queda de 0,10% aos 36.449 pontos com um volume financeiro de R$ 1,8 bilhão. Setembro contabilizou uma valorização de apenas 0,60% o que acumula 8,95% em 2006.

Principais oscilações:
CESP PNB 19,50 +4,50%
SABESP ON 257,50 +4,25%
ELETROBRAS ON 48,00 +1,91 %
NATURA ON 26,60 +1,79%
ELETROBRAS PNB 44,70 +1,59%
ARACRUZ PNB EJ N1 10,83 -3,04%
NET PN 19,60 -2,92%
VIVO PN 6,64 -2,92%
TAM S/A PN 68,70 -2,82%
CEMIG PN 85,30 -2,51%
O risco País encerrou em 232 -0,43%
O dólar fechou cotado a 2,171 -0,05%
O Dow Jones encerrou em 11.679,1 pontos -0,34%
O SP500 encerrou em 1.335,85 pontos -0,25%
A Nasdaq encerrou em 2.258,43 pontos -0,51%

Ré-Eleição - Ética em Baixa, Corrupção em Alta

Com a instituição da reeleição a democracia brasileira tornou-se frágil, ficamos reféns de um presidente débil e corrupto que utiliza dos recursos orçamentários para se perpetuar no poder, distribuindo "vales", vale-isso, vale-aquilo e o eleitor que vive na miséria e mal informado vota no cidadão com medo de perder os "benefícios" adquiridos. E enquanto isso nossa imagem no exterior vai se deteriorrando.
O The Wall Street Journal traz um editorial sobre a eleição brasileira deste domingo, citando que "sérias alegações de fraude dentro da campanha de Lula tornaram-se a principal questão na corrida (eleitoral) nas últimas duas semanas. Somado a uma série de outras acusações de orrupção implicando membros do PT próximos ao presidente no último ano, este escândalo tem o potencial de forçar uma decisão."
Sob o título "O Brasil é louco ou é só o sistema?", o diário nova-iorquino faz referência a um conhecido trocadilho que liga o Brasil à palavra "nuts", que dependendo do contexto pode ser lida como louco ou como uma generalização para alimentos como castanhas. O jornal, que é uma das fontes de informação financeira e econômica mais respeitadas no globo, afirma que specialistas estão fazendo apostas para saber se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ganhar a eleição no primeiro turno.
Citando a frase "corrupção é um efeito comum do intervencionismo", de Ludwig von Mises, um dos representantes do Liberalismo, o editorial pondera que "Lula pode bem ser inocente, como ele alega, de qualquer envolvimento nos escândalos gravitando em torno do seu partido. Mas também é verdade que se a corrupção pegou ele de surpresa ele tem apenas a sua própria política para culpar".
O Jornal adverte que "um prejuízo real ainda pode ser visto no segundo mandato" de Lula. "Mesmo se ele ganhar no primeiro turno, o PT deve perder cadeiras no Congresso. Se isto acontecer, Lula provavelmente terá de conceder postos no gabinete para seus aliados."
O editorial ainda acrescenta que, "enquanto o PT não é o único partido em Brasília manchado por acusações de desonestidade, nos anos recentes parece que ele elevou a uma forma de arte práticas sofisticadas de compras de votos no Congresso, proprina e, mais recentemente, um plano fraudulento de compra de um relatório falso destinado a atingir um rival político".
O editorial declara que "crescimento econômico lento e corrupção são dois rebentos do governo-monstro em Brasília que danificaram pesadamente o legado de Lula".
Um resultado previsto por Von Mises: "Os advogados do intervencionismo fingem substituir pelos efeitos da propriedade privada e interesses estabelecidos a arbitrariedade ilimitada do legislador desinteressado e sábio e seus escrupulosos e incansáveis servos, os burocratas". No mundo dos anticapitalistas, ele explica, apenas aqueles na lista de pagamento do governo são classificados como generosos e nobres.

Já o jornal britânico The Times publica hoje reportagem sobre a sucessão presidencial brasileira com o título "Teflon Lula a caminho da vitória". O diário afirma que com os pobres indiferentes aos escândalos, o presidente brasileiro parece destinado a obter um segundo mandato. Lula é como Ronald Reagan dos anos 80. Ele é o presidente Teflon, disse ao Times o professor de ciência política da universidade de Brasília, David Fleischer.
O Times afirma que muitos eleitores estão dispostos a ignorar os escândalos por causa do sólido, embora não espetacular gerenciamento da economia. O crescimento tem sido anêmico, prejudicado por uma das taxas de juros mais elevadas do mundo, disse o jornal. Mas juros elevados reduziram a inflação, o tradicional carrasco dos governos sul-americanos. A inflação baixa, acrescentou o jornal, significa que os aumentos no salário mínimo concedidos pelo presidente geraram uma melhora real na qualidade vida dos trabalhadores, e os alimentos básicos estão com seus preços mais baixos em muitos anos.

The Economist prevê quatro anos ruins

A revista britânica The Economist dessa semana traz um questionamento: Quem é o Líder da América Latina? Referindo-se a Lula e Chaves.
Há quatro anos quando Lula foi eleito com esmagadora maioria, criou-se uma enorme expectativa, o então paciente parecia destinado a tornar-se o líder e porta-voz da América Latina.
Porém os constantes e crescentes escândalos de corrupção e a conseqüente corrosão de sua base aliada fez Lula perder o brilho. Até poderá conseguir reeleger-se para um segundo mandato, porém não terá uma base de sustentação parlamentar e não terá apoio para implementar as reformas necessárias.
E fica uma questão no ar: Conseguirá Lula terminar seu segundo mandato???
Os ataques serão enormes, podendo inclusive sofrer processo de impeachment.
Diante desse cenário que se vislumbra pela frente, tudo indica que os próximos quatro anos, a economia brasileira terá, mais uma vez, um crescimento medíocre.

Bovespa


A Bovespa manteve a trajetória de alta, beneficiada mais uma vez por Vale e
Petrobrás.
O Ibovespa valorizou-se em 1,05%, fechando aos 36.486 pontos, com um volume
financeiro de R$ 2,15 bilhões.
A alta do petróleo no mercado internacional favoreceu a valorização das
ações da petrobrás.
Dólar 2,172
Risco País 233.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Bovespa

Nesta quarta-feira, com a divulgação do superávit primário, a queda na TJLP e a ajuda das bolsas americanas, a Bovespa teve variação positiva de 0,80%, influenciada pelos principais papéis do índice: Vale e Petrobrás. Fechou em 36.105 pontos, com um volume financeiro de R$ 2,254 bilhões.

As principais oscilação foram:
ARCELOR BR ON 38,15 +3,95%
VALE R DOCE PNA 39,61 +3,04%
PETROBRAS ON 44,70 +2,99%
TIM PART S/A ON 9,10 +2,94%
PETROBRAS PN 40,00 +2,30%
LIGHT S/A ON * NM 16,16 -2,59%
TELEMAR ON 65,80 -2,22%
TELEMIG PART PN 4,00 -1,96%
BRASKEM PNA 13,60 -1,73%
NET PN 20,05 -1,71%

O Dow Jones encerrou em 11.689,2 pontos +0,17%
O SP500 encerrou em 1.336,59 pontos +0,02%
A Nasdaq encerrou em 2,263,39 pontos +0,09%
O risco País encerrou em 238 pontos -2,46%
O dólar fechou em 2,187 -0,27%.

Ibovespa Deflacionado pelo IPCA

Brasil continua a perder terreno na competitividade Mundial


Foi divulgado o ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico
Mundial. Em 2005 o Brasil ocupava a posição 57, agora, em 2006 o Brasil
perdeu 9 posições, passando para a posição 66.
O país sul-americano melhor classificado é o Chile que está em 27º lugar.
Fatores como: juros altos, elevados spreeds bancários, gastos públicos
crescentes, alto déficit fiscal, carga tributária absurda, má qualidade das
instituições públicas e a corrupção, estão destruindo nossa
competitividade. Isso é o CUSTO BRASIL.
Esse índice de competitividade é elaborado observando-se nove aspectos:
instituições, infra-estrutura, macroeconomia, saúde e educação primária,
educação superior e treinamento, eficiência de mercado, prontidão
tecnológica, sofisticação de negócios e inovação.
Colocação
1 - Suíça
2 - Finlância
3 - Suécia
4 - Dinamarca
5 - Cingapura
6 - EUA
7 - Japão
8 - Alemanha
9 - Holanda
10 - Reino Unido
27 - Chile
43 - Índia
54 - China
62 - Rússia
66 - Brasil

terça-feira, setembro 26, 2006

Bovespa

A melhora no cenário externo, com a confiança do consumidor americano acima do esperado fez as bolsas americanas valorizarem. A Bovespa com o otimismo de fora e o superávit primário interno animaram o investidor.
O Ibovespa subiu 2,42%, fechando aos 35.819 pontos, com um volume financeiro de R$ 2,464 bilhões.

As principais oscilações foram:
BRASIL T PAR ON 25,00 +8,79%
ARCELOR BR ON 36,61 +6,85%
TELEMAR ON 66,60 +5,37%
BRADESPAR PN 70,90 +5,19%
TRAN PAULIST PN 22,40 +5,16%
TELESP PN 47,70 -2,63%
NATURA ON 26,46 -1,56%
SOUZA CRUZ ON 33,61 -1,14%
TELEMIG PART PN 4,08 -0,72%
KLABIN S/A PN 4,53 -0,43%

O Dow Jones encerrou aos 11.669,4 pontos +0,81%
O SP500 encerrou aos 1.336,34 pontos +0,75%
A Nasdaq encerrou aos 2.261,34 pontos +0,55%
O risco País encerrou em 242 pontos -3,20%
O dólar fechou em 2,193 -1,17%.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Bovespa

No início desse primeiro pregão da semana o pessimismo continuou no mesmo tom da semana passada e após passar grande parte do pregão no campo negativo, atingindo a mínima de 34.127 pontos a Bovespa fechou positiva com variação de 0,50% aos 34.972 pontos com um volume financeiro de R$ 2,294 bilhões.

As principais oscilações foram:
ELETROBRAS ON 45,65 +6,16%
ELETROBRAS PNB 42,30 +6,06%
CCR RODOVIAS ON 21,75 +5,32%
CEMIG PN 86,00 3,27%
SABESP ON 247,98 +3,11%
ARACRUZ PNB 10,69 -3,69%
BRADESPAR PN 67,50 -2,73%
TIM PART S/A PN 5,95 -2,45%
TIM PART S/A ON 8,80 -2,22%
ELETROPAULO PNB 84,40 -1,98%

O Dow Jones encerrou aos 11.575,8 pontos +0,59%
O SP 500 encerrou aos 1.326,37 pontos +0,88%
A Nasdaq encerrou aos 2.249,07 pontos +1,36%
O dólar encerrou em 2,217 +0,54%
O risco País 250 pontos -0,79%.

Focus continua movimento de revisão do IPCA de 2006 e 2007 para baixo


Segundo o Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, a mediana das
expectativas de
mercado para o IPCA de 2006 caiu de 3,23% para 3,03%, seguindo o
movimento de queda
das expectativas pela sexta semana consecutiva; o IPCA para 2007 também
foi revisado mais
uma vez para baixo e passou de 4,34% para 4,30%. A projeção do IPCA para
os próximos
doze meses suavizado seguiu o movimento de queda e apresentou recuo de
4,29% para
4,13%. O mercado também revisou sua expectativa para o crescimento do PIB
em 2006 de
3,11% para 3,09%, assim como a previsão da produção industrial no ano
caiu de 3,66% para
3,55%. A expectativa para a taxa Selic de final de período caiu de 13,75%
a.a. para 13,50%
a.a. em 2006; para 2007, a expectativa manteve-se estável em 12,50% a.a.
A mediana das
expectativas para a taxa de câmbio no final de 2006 manteve-se em R$
2,18, da mesma forma
que a expectativa do mercado para o saldo comercial de 2006 ficou em US$
43 bilhões.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Bovespa

Nesta sexta-feira a os mercados continuaram nervosos em função do conturbado panorama político e a preocupação com a economia americana.
O Ibovespa caiu 0,09% aos 34.798 pontos com um volume financeiro de R$ 2,052 bilhões.
Em setembro o Ibovespa já acumula queda de 3,96% e em 2006 a valorização é apenas de 4,02%.

As principais oscilações do dia foram:
LIGHT S/A ON 15,99 +5,89%
ACESITA PN 38,50 +4,02%
TELEMAR ON 61,89 +3,92%
IPIRANGA PET PN 17,08 +3,51%
AMBEV PN 971,99 +3,40%
PERDIGAO S/A ON 21,28 -2,83%
GERDAU MET PN 34,70 -2,25%
ITAUSA PN EJ N1 8,60 -1,82%
ARACRUZ PNB N1 11,00 -1,78%
SOUZA CRUZ ON 34,42 -1,65%

O Dow Jones fechou em 11508,1 pontos -0,22%
O SP500 fechou em 1314,78 pontos -0,25%
A NASDAQ fechou em 2218,93 pontos -0,84%
O risco País fechou em 247 pontos +1,235
O dólar fechou em 2,207 -0,09%

Bovespa


Quinta-feira foi mais um dia de pânico nos mercados: juros em alta e bolsa
em baixa.
A percepção de que a economia americana pode estar se desacelerando mais
fortemente do que o esperado foi reforçado após a divulgação do índice de
atividade empresarial que caiu em relação à agosto,. Houve 7.000 novos
pedidos de seguro-desemprego na semana passada nos EUA.
Somando-se a isso a crise política brasileira com mais um novo escândalo.
Há o perigo, de num eventual segundo mandato de Lula, não haver sustentação
política e mesmo não chegar até o final do mandato.
O Ibovespa fechou em queda de 1,03% aos 34.830 pontos, com um volume
financeiro de R$ 2,7 bilhões.
O risco país elevou-se em 7,02% para 244 pontos.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Bovespa

Nesta quarta-feira o FED manteve inalterada a taxa de juros norte-americana (5,25% ao ano), como já era esperado pelo mercado, causando elevação nas bolsas americanas. A Bovespa tentou pegar carona, tendo atingido uma valorização de 0,51% durante o pregão, porém o cenário político conturbado e a preocupação com o crescimento econômico dos países emergentes influenciaram negativamente no Ibovespa que fechou com queda de 1,92% aos 35.196 pontos, com um volume financeiro de R$ 2,276 bilhões.
A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio caiu 1,88% no primeiro semestre do ano, mostram números da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP). Na pecuária, a retração do PIB chegou a 2,41% no período, na agricultura a queda chegou a 2,89%, principalmente na cultura de grãos. Os números evidenciam a continuidade da crise do setor rural, com redução de área plantada em 2006 e previsão de repetir o quadro em 2007. Lembrando qu o Agronegócio representa em torno de 30% do PIB total.
Esse péssimo desempenho deve-se a fatores climáticos e ao câmbio desfavorável ao setor.

As Principais Oscilações foram:
V C P PN 38,79 +5,69%
TELESP PN 49,00 +3,57%
ARACRUZ PNB 11,53 +1,94%
EMBRAER ON +22,30 1,13%
UNIBANCO UNT +15,96 1,01%
ARCELOR BR ON 33,80 -5,45%
ELETROPAULO PNA 85,20 -4,83%
BRASIL T PAR ON 22,71 -4,53%
TIM PART S/A PN 6,00 -4,30%
CCR RODOVIAS ON 20,50 -4,20%

O Dow Jones fechou em 11.613,2 pontos +0,63%
O SP500 fechou em 1.325,18 pontos +0,52%
A Nasdaq fechou em 2.252,89 pontos +1,37%
O Risco País fechou em 228 +0,88%
O Dólar fechou em 2,177 +0,65%

Funcionário do Mal


Este tema foi desenvolvido por Carlos Hilsdorf, economista pós-graduado em
marketing pela FGV. Escreveu o livro Atitudes Vencedoras.
Tema interessante, mostrando os conflitos dentro de uma organização. A
raiva põe em risco uma ação empresarial - e pode acabar com o talento de
muitos profissionais
Toda estratégia necessita de pessoas que irão materializá-la sob a forma
de atitudes. Sua implantação e resultados dependem diretamente do
comportamento dos profissionais envolvidos em sua execução e das reações
daqueles que compõem o mercado. Aí começa um grande desafio porque as
pessoas não agem apenas racionalmente, mas são movidas também por
sentimentos e emoções. Dentro do vasto repertório dos sentimentos e
emoções, alguns capítulos merecem especial atenção na gestão de pessoas e
negócios - entre elas a raiva.
A raiva é a causadora do maior parte dos boicotes e dificuldades na
implantação das estratégias e do sucesso do trabalho em equipe. É bastante
comum a expressão "fulano está morrendo de raiva". Ela revela uma verdade
profunda sobre indivíduos e empresas. Nem todos os caminhos de expressão
da agressividade são nocivos, mas a raiva é especialmente perniciosa tanto
àquele que a nutre quanto aos que serão alvo das suas repercussões.
No ambiente de trabalho a raiva costuma ser parte de um fenômeno maior
como a síndrome de burnout, o agonismo (termo derivado da observação do
comportamento animal caracterizado por agressão, defesa e evitação) e
alguns tipos de depressão. Os desequilíbrios ocasionados pela raiva vão
desde o nível bioquímico, refletindo-se no equilíbrio de músculos e
órgãos, até os níveis intelectuais e espirituais interferindo na qualidade
de vida.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos refletem bem os efeitos
nocivos da raiva sobre os negócios.
Uma delas procurou descobrir qual a causa que estava por trás de um
gigantesco turnover de jovens que, por iniciativa própria, estavam
deixando as empresas. O resultado dessa pesquisa pesquisa revelou que os
jovens não estavam deixando as empresas, mas sim deixando seus chefes. Na
imensa maioria, esses jovens sentiam raiva dos seus superiores. Outra
recente pesquisa demonstrou que a raiva no trabalho não é um mito, e sim
uma doença. Nesse estudo, 12% dos trabalhadores afastaram-se do trabalho
devido a esse mal. Estresse, angústia e sofrimento são alguns dos sintomas
observados nas pessoas que enfrentam esse processo.
A RAIVA É RESPONSÁVEL PELA MAIOR PARTE DOS BOICOTES E DIFICULDADESNA
IMPLANTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE UMA EMPRESA. E DO SUCESSO DO TRABALHO EM
EQUIPE.
Diversos estudos brasileiros afirmam que, logo após as doenças
osteomusculares, a segunda causa que mais conduz a desligamentos e
afastamentos do trabalho é representada por desordens psíquicas do tipo
estresse, depressão, síndrome de burnout, esquizofrenia etc. Observe que
músicos ensaiam dez ou mais horas por dia e não desenvolvem tendinites com
a freqüência que um número bem menor de horas diárias causa no ambiente
corporativo. De onde viria esta diferença? Esses músicos ensaiam horas e
horas por prazer e, embora concentrados, estão com sua musculatura
relaxada realizando apenas os esforços necessários para a execução de suas
partituras. No ambiente corporativo há alta pressão. Resultado: um enorme
número de pessoas trabalha com raiva. Essa raiva causa tensão, que
favorece as contraturas musculares, principais causadoras das tendinites -
e grandes aliadas da hipertensão.
Nossos gestores precisam estar atentos para não incorrer no equívoco de
permitir ambiente propício ao incremento da raiva. Dentro da sociedade do
conhecimento devemos tornar o trabalho uma fonte de prazer e de
realização. Há muito a medicina já diagnosticou que na base de uma imensa
maioria de doenças psíquicas encontra-se a raiva. Níveis maiores de raiva
são grandes desinvestimentos no nosso negócio e carreira e profundos
investimentos na concorrência, com o agravante de não aparecerem nas
nossas planilhas, nem na contabilidade, sendo, freqüentemente, até mesmo
desconsiderados.
As agressões derivadas da raiva não precisam ser explícitas e podem
ocorrer tanto de forma verbal quanto não-verbal: desprezar pontos de
vista, não ouvir as pessoas, subestimar a inteligência delas, e suas
contribuições, interromper prematuramente suas exposições, manter uma
postura de superioridade, não reconhecer devidamente o desempenho de um
subordinado - todas essas atitudes são poderosas formas de agressão e
incitação da raiva. Indivíduos sobre pressão, principalmente quando se
sentem ameaçados, acabam utilizando a raiva como mecanismo de defesa. Daí
quanto mais raiva mais boicotes. A falta de foco na gestão emocional de
times e equipes e a abordagem superficial do clima e atmosfera
organizacional estão fazendo com que muitas empresas sintam outro tipo de
raiva - a de ver seus funcionários migrarem para a concorrência.

terça-feira, setembro 19, 2006

Bovespa

Nesta terça-feira, o golpe militar na Tailândia trouxe à tona lembranças da crise da Ásia em 1997 e a divulgação da queda do núcleo do PPI nos EUA em agosto, contrariando a previsão de alta, e o declínio acentuado de 6,0% do número de construções de residências iniciadas no mês passado, o dobro do recuo de 3,0% esperado, fizeram aumentar o receio entre os investidores de uma desaceleração econômica mais acentuada.
Os sinais de cautela para o mercado, no entanto, já haviam sido dados desde a noite de ontem, quando o diretor gerente do FMI, Rodrigo de Rato, disse em Cingapura que o ciclo de expansão econômica pode estar perto do pico e que o protecionismo pode exacerbar os riscos provenientes de pressões inflacionárias e dos desequilíbrios em transações correntes. Depois, na Alemanha, foi divulgado um índice de sentimento econômico muito fraco. A alta dos preços do petróleo, provocada por problemas no Golfo do México, vem para completar esse cenário.
Em meio a tudo isso, os índices de ações de Nova York não seguraram a alta e migraram para o território negativo poucos minutos depois da abertura.
O Dow Jones fechou em 11.540,9 -0,12%.
O SP500 fechou em 1.318,31 -0,22%.
A Nasdaq fechou em 2.222,37 -0,60%.
E o Ibovespa também caiu 1,64%, fechando aos 35.885 pontos com um volume financeiro de R$ 2,031 bilhões.

As Principais Oscilações foram:
V C P PN 36,50 +9,28%
ARACRUZ PNB 11,31 +2,81%
TAM S/A PN 71,25 +0,92%
ELETROBRAS ON 45,90 +0,87%
EMBRAER ON 22,05 0,27%
BRASIL T PAR ON 23,79 -3,64%
TELESP PN 47,31 -3,13%
BRASKEM PNA 13,94 -2,85%
TRAN PAULIST PN 21,75 -2,81%
ALL AMER LAT UNT 17,60 -2,76%

O dólar teve uma alta de 0,75%, fechando em 2,163 e o Risco País em 226.

PPI abaixo da Previsão Reforça Manutenção do Juros Americanos


O índice de preços ao produtor dos EUA (PPI) subiu 0,1% em agosto, igual à
variação apresentada em julho, informou o Departamento de Trabalho dos EUA.
O número veio abaixo da mediana das previsões que era de alta 0,2%. O
núcleo do PPI, que exclui alimentos e energia, caiu 0,4%, contrariando a
previsão de alta de 0,2%. Foi o segundo declínio mensal consecutivo e o
maior desde abril de 2003. Em julho, o núcleo do PPI havia caído 0,3%.
No período de 12 meses terminado em agosto, os preços no atacado subiram
3,7% e o núcleo avançou 0,9%, o menor número desde março de 2004. Os preços
de produtos acabados no setor de energia subiram 0,3% em agosto, depois de
terem aumentado 1,3% em julho. O preço da gasolina caiu 2,2%, o
do gás natural aumentou 1,6% e o de eletricidade cresceu 1,3%.
Os preços dos alimentos subiram 1,4% em agosto, o maior aumento desde
outubro de 2004, resultado de uma alta de 20,7% dos preços de vegetais e de
19,1% das frutas frescas. Os preços das matérias primas aumentaram 2,2% e
os de bens intermediários, 0,4%. As informações são da Dow Jones.
Tanto o CPI quanto o PPI reforçam a tese de manutenção da taxa de juros do
EUA na próximo reunião do FOMC.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Crescimento de China e Índia é bom para a América Latina diz Bird

Documento divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Mundial (Bird), em Cingapura, avalia que o crescimento da China e da Índia é positivo para a América Latina e Caribe (ALC).
As preocupações de que os dois países estão ocupando o espaço latino-americano nos mercados mundiais de bens, serviços, investimento direto estrangeiro e inovação são enganosas, de acordo com o relatório. O forte crescimento da China e da Índia não representa um jogo de soma zero para a América Latina e o Caribe, afirmou Perry.
Hoje, a parcela da China e da Índia nas exportações mundiais é 50% maior que a da América Latina e do Caribe, enquanto o oposto ocorria em 1990. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as exportações de serviços da ALC para os Estados Unidos, que representam o seu principal mercado, são sete vezes maiores que da China e Índia juntas, salienta o documento.
O estudo fala dos efeitos positivos da alta de preços das commodities, motivada pelo aumento das importações da China e da Índia, que são vantajosos para os exportadores de produtos como cobre e soja na América do Sul.
Outros benefícios apontados são as maiores oportunidades de exportação da América Latina e Caribe para os mercados asiáticos, as novas possibilidades de produção, associadas aos insumos intermediários mais baratos provenientes da China e da Índia e até os crescentes fluxos financeiros e de investimentos.
A China se tornou um grande exportador líquido de capital, contribuindo para a redução das taxas de juros internacionais e os efeitos externos sobre as inovações, diz o texto.
O relatório, por outro lado, reconhece que os ganhos de modo geral foram acompanhados por algumas perdas. Algumas indústrias latino-americanas estão sendo afetadas pela onda asiática, como elétrica e eletrônica, equipamento de transporte e têxteis.
O encontro de outono do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, do qual saiu o relatório A Resposta da América Latina e do Caribe ao Crescimento da China e da Índia: Visão Geral dos Resultados da Pesquisa e das Implicações sobre Políticas, termina quarta-feira dia 20.

Bovespa

Nesta segunda-feira houve a divulgação do Boletim Focus do Bacen, onde houve a redução nas expectativas de inflação para 2006. IPCA de 3,32% para 3,23%; IGP-M de 3,50% para 3,45%. O que é um cenário benigno para novas quedas da Selic.
Já a relação dívida/PIB para 2006 subiu de 50,30% para 50,35%. O crescimento para 2006 caiu de 3,20% para 3,11%.
Nesse ambiente mais tranqüilo o Ibovespa subiu 0,87% aos 36.482 pontos, com um volume financeiro de R$ 2,236 bilhões, devido ao vencimento de opções.

As Principais Oscilações foram:
PETROBRAS ON 44,59 +4,18%
TRAN PAULIST PN 22,38 +3,61%
PETROBRAS PN 40,62 +3,49%
NATURA ON 28,60 +2,87%
SABESP ON 247,50 +2,27%
PERDIGAO S/A ON 23,31 -2,87%
SADIA S/A PN N1 5,90 -2,47%
IPIRANGA PET PN 16,88 -2,42%
TAM S/A PN 70,60 -2,41%
BRASKEM PNA 14,35 -2,24%

O Dow Jones fechou aos 11.555 pontos -0,05%.
O SP500 fechou aos 1,321,18 +0,10%.
A Nasdaq fechou aos 2.235,75 +0,01%.
O Dólar encerrou cotado a 2,147 -0,27%.
O risco País fechou em 218 pontos -0,91%.

Fundos BRIC


Os mercados internacionais têm vivido uma certa instabilidade, tanto pela
economia Norte-Americana, Irã nuclear e commodities de maneira geral.
Porém os analista internacionais estão conseguinte distinguir as
vulnerabilidade dos países emergentes. Não estão colocando todos no mesmo
"bolo".
Os fundos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) estão crescendo de maneira
significativa e com rentabilidade superior aos ditos fundos de emergentes.
A China e a Índia são as duas economias que mais crescem no planeta, e o
Brasil com recursos naturais, com o minério de ferro,e a Rússia com o
petróleo reforçam a perspectivas de altos ganhos.
Essas quatro economias têm os melhores fundamentos e mais resistência a
crises.
Existem cerca de 30 fundos BRICs. Sendo que as 13 maiores carteira têm
patrimônio de US$ 10,1 bilhões. Os patrimônio dos BRICs e das carteiras de
cada um dos quatro países já somam US$ 57 bilhões, o que corresponde cerca
de 21% dos ativos em emergentes.
A alta de preço do petróleo puxou a valorização da Rússia 32,3%, seguida
pela China 27,1%, Índia 19,7% e Brasil 12,5%.

Queda no Preço do Petróleo Reforça Novo Corte da Selic


O forte recuo nos preços do petróleo aliado aos últimos dados da economia
norte-americana estão mostrando um cenário benéfico para os juros nos EUA e
também evidenciando novo corte da Selic no Brasil.
Tudo indica que o FED deva manter inaltarada a taxa de juros. Já o Brasil o
mercado já trabalha com um novo corte na Selic de 0,50 pp.
Com a queda no preço do petróleo a Petrobrás não terá porque aumentar o
preço da gasolina, o que reflete diretamente na inflação, abrindo espaço
para um corte nos juros internos.
Nos Estados Unidos manutenção dos juros nos atuais 5,25% ao ano. Reunião
que ocorrerá nesta quarta-feira.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Bolívia volta atrás na sua decisão

A suspensão da resolução do Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia (e conseqüente demissão do ministro) que tira o controle de caixa das empresas estrangeiras de extração de petróleo, entre elas a Petrobras, revela que o país está disposto a discutir a questão.
Segundo o ministro Silas Rondeau, a Petrobras está avaliando quais os pontos da resolução que prejudicam seus negócios na Bolívia, a fim de negociá-los com a estatal YPFB. Ainda de acordo com Rondeau, nossa sugestão será no sentido de que se modifique, inclusive para uma tomada de decisão da Petrobras, se interessa a ela estar no negócio de refinaria na Bolívia ou não.
Apesar de os efeitos da resolução estarem suspensos, o ministro disse que o governo boliviano precisa deixar clara sua posição sobre a questão. E lembrou que o presidente boliviano Evo Morales reiterou a suspensão das medidas determinadas pela resolução. Morales participa em Havana (Cuba) da 14ª Cúpula dos Países Não-Alinhados.
A Bolívia parece estar sendo administrada por “homens-bomba”, e não percebem as conseqüências de seus atos perante a comunidade internacional e que tais decisões terão reflexos futuros sobre novos investimentos no País. E o povo é que sofre!!!

Bovespa

Nesta sexta-feira, véspera de vencimento de opções a Bovespa esteve bastante volátil, com uma mínima de 35.878 a um máximo de 36.469, tendo fechado aos 36.169 pontos com valorização de apenas 0,05%, apesar do bom resultado do CPI de 0,2%, conforme era a previsão de mercado e um volume financeiro de R$ 1,739 bilhão.
As principais oscilações foram:
ARCELOR BR ON 36,95 +2,63%
TELEMAR N L PNA 44,49 +2,51%
CCR RODOVIAS ON 21,20 +2,41%
PERDIGAO S/A ON 23,71 +1,71%
TIM PART S/A ON 8,54 +1,66%
TELEMAR ON 61,50 -3,90%
IPIRANGA PET PN 17,23 -2,10%
V C P PN N1 34,05 -1,58%
GERDAU PN 29,60 -1,49%
CESP PNB 18,39 -1,34%

O Dow Jones fechou em 11560,8 pontos com valorização de +0,29%.
O SP500 fechou em 1319,87 pontos com valorização de +0,27%.
A NASDAQ fechou em 2235,59 pontos com valorização de +0,31%.
O dólar fechou em 2,152 com uma queda de 0,51% apesar da intervenção do Banco Central.
O Risco País fechou em 218 pontos.

CPI 0,2% de acordo com as Previsões


O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao
consumidor
(CPI) de agosto subiu 0,2%, enquanto o núcleo teve alta idêntica. Ambos
confirmaram em cheio a
mediana das previsões de mercado.
Com isso o mercado deve ser tranquilo nesta sexta-feira.
Ibovespa opera com alta de 0,54% aos 36.354 pontos. Dólar em queda de 0,42%
cotado a 2,154.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Bolívia Suspende Expropriação de Refinarias da Petrobrás

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, informou há pouco, por intermédio de sua
assessoria, que, em conversa por telefone com o vice-presidente da Bolívia, Alvaro García Limera, obteve a confirmação de que a resolução que determinou a apropriação das receitas das refinarias da Petrobras na Bolívia está suspensa por tempo indeterminado.

Bovespa

Nesta quinta-feira, com a divulgação dos dados sobre a economia norte-americana relativos a agosto: Vendas no varejo +0,2%, quando a expectativa era de -0,2%, e o Preço das importações +0,8%, quando a previsão era -0,2% a bolsa brasileira teve um desempenho negativo.
Para piorar as coisas, o novo golpe da Bolívia sobre a Petrobrás, bem como a queda no preço do petróleo arrastaram as cotações ladeira abaixo: PETR4 -2,48% cotada a 39,70 e PETR3 -3,27% cotada a 43,50. Tudo isso influenciou significativamente o Ibovespa que encerrou o pregão com queda de 1,09% aos 36.153 pontos, com um volume financeiro de R$ 1,7 bilhão.
As Principais Oscilações foram:
TELEMAR ON 64,00 +4,91%
TAM S/A PN 71,85 +3,97%
BRASIL T PAR ON 24,68 +3,61%
NATURA ON 27,65 +3,01%
PERDIGAO S/A ON 23,59 +2,56%
PETROBRAS ON 43,50 -3,26%
ALL AMER LAT UNT 17,40 -2,68%
PETROBRAS PN 39,70 -2,48%
TIM PART S/A PN 6,45 -2,42%
GERDAU MET PN 36,91 -2,35%

O dólar encerrou em 2,163, tendo atingido a máxima de 2,167 e a mínima de 2,154.
O risco país fechou em 223 pontos.

Economia Americana não está Desacelerando


Conforme divulgação hoje, o crescimento de 0,2% das vendas no varejo
(aumento de 0,2% quando as vendas do setor automobilístico são excluídas) e
a redução de 5 mil de pedidos de auxílio-desemprego, ambos os números acima
das previsões do mercado, mostram que a economia americana continua em
trajetória de crescimento. Por outro lado, a queda dos pedidos de
auxílio-desemprego mostra que, apesar da desaceleração do setor
imobiliário, o mercado de trabalho continua forte.
Se, por um lado, estes dados indicam que a probabilidade de que a economia
americana entre em processo recessivo está cada vez mais distante, por
outro, o lento ajuste do mercado de trabalho poderá manter as pressões
inflacionárias hoje existentes e, por este caminho, forçar o Fed a retomar
o processo de aumento das taxas de juros.
Porém, o ajuste do mercado de trabalho deverá ocorrer de forma mais forte a
partir do último trimestre de 2006, o que evitaria novos aumentos dos juros
pelo Fed.
Nesta sexta-feira haverá a divulgação de três importantes índices: CPI de
agosto, Produção Industrial de agosto e Utilização da Capacidade Instalada,
o que auxiliará na determinação de um cenário mais claro.

FMI projeta crescimento de 3,6% para o PIB brasileiro em 2006


Segundo o World Economic Outlook, relatório do FMI divulgado ontem, o PIB
brasileiro deverá crescer 3,6% neste ano e 4,0% em 2007. O FMI revisou de
4,9% para 5,1% o crescimento mundial em 2006 e de 4,7% para 4,9% em 2007.
Em relação à América Lática e Caribe, o Fundo assinala que apesar de
avanços ocorridos nos últimos anos na região, como o alcance de uma menor
relação dívida/PIB e menor vulnerabilidade, o desafio está em destravar o
potencial de crescimento
(a região apresenta o menor crescimento dentre os países emergentes). A
região deverá ter crescimento de 4,8% em 2006 e 4,2% em 2007, entretanto,
deverá enfrentar uma situação menos favorável com o aumento das taxas de
juros dos países desenvolvidos (EUA, União Européia e Japão) que deverá
pressionar as moedas locais para uma desvalorização, pressionando assim a
inflação doméstica; o FMI ressalta que riscos políticos também deverão
ser acompanhados.

Dívida Pública Mobiliária Federal


Emissões em agosto elevam a participação dos títulos prefixados para 31,5%
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna alcançou R$ 1,039 trilhão em
agosto contra R$ 1,014 trilhão em julho, ainda abaixo do intervalo de R$
1,130 e R$ 1,200 trilhão definido pelo Plano Anual de Financiamento (PAF)
para 2006. A parcela de títulos corrigidos pela Selic caiu de 46,95% para
46,14. A participação dos títulos indexados à Selic passou de 43,18% para
42,5%, enquanto os papéis prefixados passaram de 30,4% para 31,5% do
total da dívida. O intervalo definido pelo PAF estabelece 39% - 48%
vinculados à Selic e 28% - 37% prefixados. A trajetória de redução dos
juros tem elevado o espaço para a emissão de títulos prefixados. Os
títulos indexados a índices de preços (IPCA e IGP) passaram de 21,9% para
21,6% do total (os limites do PAF são 18% - 24%). A exposição à taxa de
câmbio, em agosto, ficou ativa em US$ 6,84 bilhões, levando em conta os
swaps cambiais. A participação de instituições estrangeiras no total da
dívida caiu de 3,9% para 3,5% neste mês.

FMI está Otimista, porém Cauteloso com a Economia Mundial


Em entrevista ao Financial Times, o economista do FMI, Raghuram Rajam diz
estar satisfeito com a economia mundial. São 4 bons anos.
As projeções de crescimento da economia mundial para 2006 são de 5,1%,
anteriormente estava em 4,8%.
Para 2007 o fundo prevê uma redução do crescimento das economias
desenvolvidas (4,9%). Quem mais sofre as conseqüências são os países em
desenvolvimento, uma vez que são dependentes de exportação de commodities.
Como riscos globais o economista cita a inflação e a retração da economia
americana. O desequilíbrio do comércio mundial está resultando num enorme
déficit comercial para os EUA e superávits muito elevados para a China. O
FMI vem pedindo aos EUA que reduzam seu déficit orçamentário e à China que
incentive o consume e valorize o yuan.

Bovespa


Nesta quarta-feira, com a ajuda do mercado acionário americano o Ibovespa
teve seu segundo dia consecutivo e valorização. Papéis com elevado peso no
índice tiveram forte valorização, ajudando o desempenho do índice.
Petrobrás com o aumento do petróleo teve uma das maiores altas: PETR4
+2,80% e PETR3 +3,83%. As ações da Telemar também tiveram forte valorização
na expectativa da assembléia de reestruturação societária: TNLP3 +6,64%.
O Ibovespa subiu 1,11% aos 36.549 pontos com giro financeiro de R$ 2,44
bilhões.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Melhora do Perfil da Dívida abre Espaço para Novo Corte da Selic


Em agosto, a dívida interna mobiliária (acrescida das operações de mercado)
atingiu R$ 1.117 bilhões, crescendo cerca de R$ 8,0 bilhões em relação ao
mês anterior.
Os resgates realizados pelo Tesouro Nacional totalizaram R$ 24,6 bilhões.
O destaque foi o vencimento expressivo dos títulos indexados à Selic (68%
dos vencimentos previstos para o mês) com a contrapartida de emissões
pré-fixadas e indexadas a índice de preço. O efeito foi a continuidade de
melhora do perfil da dívida interna.
No que diz respeito aos prazos, a melhora foi ainda mais expressiva. O
prazo médio das emissões saltou de 28,5 meses em julho para 38,5 meses em
agosto. Houve um aumento significativo nesse mês da dívida vencendo nos
próximos três/quatro anos, que saltou de 5,76% em julho para 9,28% em
agosto.
Esses dados confirmam, portanto, o apetite dos investidores pela dívida
pública, o que abre espaço e eleva a chance de mais uma redução de 0,5
ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Copom.

Dependência Brasileira de Commodities


Em 2005 tivemos 17.657 exportadores o que gerou um total de US$ 118,308
bilhões em volume financeiro. Porém segundo a AEB – Associação de Comércio
Exterior a concentração é muito grande, mostrando que 1.113 empresas, ou
6,3% são responsáveis por um montante de US$ 105,494 bilhões, ou seja,
89,17% em volume financeiro.
E dessas 1.113 exportadoras, com vendas individuais acima de US$ 10
milhões ao ano, 37,18% são de produtos manufaturados e 62,82% vendem
commodities (agropecuária 31,45% e minerais 31,37%).
Com esses dados podemos ver o elevado grau de dependência de nossa
balança comercial por produtos primários, ficando extremamente
suscetíveis às turbulências de mercado e das oscilações de suas cotações.

terça-feira, setembro 12, 2006

Bovespa

Nesta terça-feira, a Bovespa, após quatro pregões de baixa o índice Ibovespa encerrou com valorização de 1,05% aos 36.146 pontos com um volume financeiro de R$ 2,517 bilhões. Apesar da forte volatilidade a Bovespa recuperou, seguindo as bolsas norte-americanas:

Dow Jones +0,89%; S&P 500 +1,04%, e Nasdaq 1,96%.

 

As Principais Oscilações foram:

VIVO PN +6,11%

BRASKEM PNA +4,64%

ITAUBANCO PN +4,36%

BRADESCO PN +3,90%

ITAUSA PN +3,49%

 CCR RODOVIAS ON -3,24%

ARCELOR BR ON -2,55%

COPEL PNB -2,06%

BRADESPAR PN -1,77%

LIGHT S/A ON -1,70%

 

Novas Medidas de Incentivo à Construção Civil

A indústria da construção está mantendo a projeção de crescimento de 5,1% para o setor neste ano, sendo que a expansão até julho, medida pelo Índice de Insumos Básicos da Construção (ICC), já totalizava 2,1% sobre 2005.

Do que foi anunciado, as medidas que, na prática, devem ter impacto imediato na atividade setorial devem ser:

  • A redução da alíquota do IPI de 10% para 5% de alguns itens da cesta básica da construção, e
  • A permissão da consignação em folha do pagamento das prestações da casa própria.

Ambas as medidas contribuem para “baratear” o custo tanto dos financiamentos quanto da construção propriamente dita.

A expectativa é que a eliminação da cobrança da TR não passe de falácia (o que até pode ter um efeito psicológico reduzido sobre a disposição do pretenso mutuário), pois o que deve acontecer é a cobrança de uma taxa de juro fixa que traga embutida a estimativa de TR. Há de se destacar que, na linha de crédito de R$ 1 bilhão a ser disponibilizada pela Caixa Econômica Federal (CEF), as taxas variam de TR+9,56% ao ano até TR + 11,38% ao ano.

Existe ainda uma boa discussão acerca do direcionamento de recursos do BNDES para financiamento habitacional, uma vez que há outras áreas prioritárias que também dependem exclusivamente deste “funding”. Além disso, apesar do crescimento de mais de 92% nas liberações de financiamentos imobiliários pelo SBPE, ainda existiria espaço para um aumento neste montante dentro da exigibilidade. O déficit habitacional brasileiro é extremamente elevado.

 

Bovespa


Nesta segunda-feira o Ibovespa caiu forte 2,15% aos 35.772 pontos, com um
volume financeiro de R$ 2,18 bilhões.
O índice sofre com pesadas vendas de ações de empresas de commodities e da
Petrobrás. PETR4 -3,98%, PETR3 -3,59% e VALE5 -3,66%.
As ações da TIM foram destaques de alta do Ibovespa PN +6,06% e ON 5,40%,
tal performance deveu-se às notícias de uma reestruturação do grupo Telecom
Itália que anunciou a intenção de vender suas operações em telefonia
celular no Brasil.
Para hoje, terça-feira teremos a divulgação da primeira quadrissemana do
IPC-Fipe e a primeira prévia do IGP-M. Nos EUA a Balança Comercial de
julho.

segunda-feira, setembro 11, 2006

FOCUS


Expectativas de Mercado divulgadas pelo Boletim Focus
(Embedded image moved to file: pic13030.jpg)

A semana se inicia na expectativa pela divulgação de indicadores
importantes no exterior. O principal deles, o CPI, índice de preços ao
consumidor norte-americano, sai só na sexta-feira. A espera pelos números
da economia dos EUA, aliada à expectativa pela reunião da Opep e seus
efeitos sobre
o preço do petróleo, garantem volatilidade aos mercados.
O clima apreensivo no mercado externo está se sobrepondo ao bons números
verificados na pesquisa Focus, divulgada esta manhã. Houve queda em todas
as projeções importantes: para o IPCA para 2006, a previsão caiu de 3,63%
para 3,32%; para o IPCA para 2007, houve a primeira queda em 55
semanas, de 4,50% para 4,40%, abaixo da meta do próximo ano; e IPCA
suavizado 12 meses à frente, 4,52% para 4,39%.
A pesquisa mostrou ainda que o mercado trabalha com previsões mais
otimistas do que o Banco Central para o reajuste de preços administrados. A
previsão do mercado para esses reajustes neste ano caíram de 4,50% para
4,40% e, para 2007, permaneceram estáveis em 4,50%, abaixo, portanto,
que os 6,1% projetados pelo Copom, segundo a ata divulgada na Sexta-feira.
Para taxa Selic, as projeções caíram tanto em 2006 (de 14% para 13,75%)
como para 2007 (de 13% para 12,75%). Já as previsões para crescimento do
PIB ficaram inalteradas, em 3,20% para 2006 e em 3,50% para 2007.
O resultado da pesquisa Focus só ratifica o ambiente favorável à
continuidade da queda da taxa Selic este ano.
A preocupação com commodities e petróleo estão precionando o Ibovespa que
opera em queda de 1,33% aos 36.073 pontos.

Bovespa


Devido ao feriado o pregão de sexta-feira apresentou um volume financeiro
de R$ 1,3 bilhão. O Ibovespa caiu 0,41% aos 36.558 pontos, fechando a
semana com uma desvalorização de 2,06%.
Sem grandes novidades no cenário econômico, as ações de siderurgia e
mineração ajudaram a derrubar o índice.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Livro Bege Vê Desaquecimento na Economia


A economia norte-americana continuou a expandir-se no período entre meados
de julho e agosto, mas cinco distritos regionais do Federal Reserve
relataram desaceleração no crescimento, à medida que os gastos dos
consumidores cresceram mais lentamente e o mercado de imóveis residenciais
enfraqueceu em todo o país. É o que diz o "livro bege" do Fed, relatório
sobre as condições da economia norte-americana que servirá de base para as
decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê
de Mercado Aberto (Fomc), no dia 20.
Alguma desaceleração no crescimento econômico foi vista nos distritos de
Boston, Nova York, Filadélfia, Kansas City e Dallas, diz o livro bege,
segundo o qual a maioria dos outros sete distritos do Fed relatou
continuidade no crescimento modesto.
O livro bege também diz que as vendas no varejo "cresceram modestamente"
em nove distritos, enquanto os de Richmond e St. Louis relataram "vendas
fracas ou em declínio". O texto também fala em "relatos de construção e
no setor imobiliário uniformemente fracos no setor residencial".
Praticamente todos os distritos relataram declínios nas vendas de
residências e na atividade do setor de construção e a maioria disse que
os estoques de imóveis residenciais não vendidos cresceram
substancialmente. Os contatos do setor imobiliário disseram esperar que o
mercado continue fraco, "se não enfraquecer ainda mais", à medida que os
preços dos imóveis se estabilizaram ou recuaram em cinco dos 12
distritos. O setor de imóveis comerciais, porém, relatou "vigor
razoavelmente generalizado", com sinais de melhora no mercado de
escritórios, mas o mercado de áreas industriais "não foi uniformemente
positivo".
O relatório diz ainda que cinco distritos relataram pressões altistas de
salários, enquanto vários outros falaram em "elevações fortes de salários
ou pressões de salários para aqueles trabalhadores em ocupações em que há
oferta reduzida ou para trabalhadores em indústrias específicas", tais
como tecnologia, transporte rodoviário e serviços de saúde. Segundo o
livro bege, os preços dos metais e da energia permaneceram elevados.
"Informes de elevações sustentadas nos custos dos metais, da energia e de
produtos baseados em petróleo e outras matérias-primas continuaram a ser
generalizados", afirma o relatório. O texto ressalva que as indústrias
mostraram pouca capacidade de repassar os custos mais altos para os
preços de seus produtos.
O "livro bege" do Fed sugere que o Comitê Federal de Mercado Aberto
(Fomc) estava certo ao fazer uma pausa na política em agosto e eles estão
claramente preocupados com relação ao crescimento. Tudo indica que haverá
interrupção no aperto monetário.

Bolsa Realiza Lucro

Véspera de feriado os investidores estão aproveitando para realizar lucro e
ao mesmo tempo influenciados pela bolsas americanas.
O Ibovespa está em queda de 1,19% aos 36.924 pontos com um volume
financeiro de R$ 1,17 bilhão.
Nasdaq 2.178 pontos -1,25%
Dow Jones 11.421 pontos -0,42%
SP500 1.303,5 pontos -,74%

Desaquecimento Mundial em 2007

Segundo levantamento do FMI o mundo terá um quinto ano recordista de crescimento econômico em 2007.
Porém os riscos de desaquecimento deverá aumentar bastante.
Neste ano a economia mundual deverá crescer 5,1%. Segundo o FMI há uma chance em seis que o crescimento em 2007 caia para menos de 3,25%.
E esse crescimento mais lento pode ser conseqüência de dois fatores: um forte desaquecimento no mercado habitacional americano ou um aumento nas expectativas inflacionárias que obrigue uma elevação dos juros.
O relatório prevê crescimento mundial de 4,9% em 2007. Para as economias do G-7 a previsão é de 2,9% em 2006 e 2,5% para 2007.
Segundo o FMI há incertezas se a economia global e principalmente dos mais ricos em fazer um "pouso suave".

Bovespa

A indefinição do cenário norte-americano e ausência de fluxo externo ditaram o ritmo da bovespa nesta terça-feira.
O Ibovespa caiu 0,86% aos 37.367 pontos com um giro financeiro de R$ 1,89 bilhão.
Diante das incertezas o investidor está mais rápido no "gatilho", e não pensa duas vezes para realizar lucros.
Apesar da volatilidade setembro deve ser melhor que agosto, devendo haver aumento do fluxo.

terça-feira, setembro 05, 2006

Mais Sinais de Fraco Crescimento da Economia

A produção física da indústria brasileira apresentou crescimento de 0,6% em julho sobre o mês anterior. Esse resultado é inferior à expectativa de mercado de 1%. Tal desempenho deve reforçar a percepção negativa sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira provocada pela divulgação do PIB do segundo trimestre na semana passada. Um destaque positivo foi o desempenho da indústria de bens de capital, que teve incremento de 1% sobre o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. O crescimento desse segmento da indústria ajuda a reduzir o mal estar gerado pelo resultado negativo da formação bruta de capital fixo nos dados do PIB do 2º trimestre.
Mas, de maneira geral, a produção industrial de julho é mais uma decepção para o mercado e deve reforçar a tendência de revisão para baixo nas projeções de crescimento do mercado.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Recessão à Frente nos EUA

Segundo o diretor do Center for Brazilian Studies Albert Fishlow, os sinais de desaquecimento da economia norte-americana podem revelar uma recessão nos Estados Unidos que representará um teste para a globalização. Ainda não é certo que a recessão ocorrerá, mas já parece claro que a queda nos preços de imóveis residenciais pode levar a uma redução do consumo interno americanos e, por conseqüência, do comércio mundial.
Os preços dos imóveis nos Estados Unidos subiram muito nos últimos anos, e 67% das famílias lá têm casa própria. Isso explica a continuidade do consumo nos Estados Unidos, que vem desse aumento de riqueza no setor de imóveis residenciais.
O encolhimento pelo qual passa o setor de imóveis residenciais dos Estados Unidos não necessariamente levará a uma crise nesse segmento. Embora seja um fator perigoso para o futuro, existe a possibilidade de estabilização dos preços dos imóveis sem que se entre em uma recessão ou uma depressão como conseqüência.
O teste para a globalização ao qual se refere Fishlow não diz respeito apenas à desaceleração do setor imobiliário americano, mas também à equalização do déficit em conta corrente americano. O déficit em conta corrente é de 6,5% do PIB, e esse é um elemento que apóia o crescimento do comércio mundial, porque significa a demanda contínua dos Estados Unidos por bens.
De acordo com o economista, essa solução local passaria por uma redução na taxa de crescimento da economia americana, um aumento dos impostos daquele país, uma redução do consumo, aumento da taxa de poupança interna e por uma desvalorização da moeda americana.

Bovespa

Hoje a Bovespa não teve como parâmetro Wall Street, devido ao feriado do dia do trabalhador.
Após ter oscilado de uma mínima de 37.276 a uma máxima de 37.739 o Ibovespa fechou em 37.693 com uma valorização de 0,98%, com um giro financeiro de R$ 1,502 bilhão.
Os investidores aproveitaram o dia para comprar papéis baratos, aguardando a volta de recursos para o mercado brasileiro com o fim das férias no hemisfério norte.
O mercado está aguardando para quinta-feira a divulgação da ATA do COPOM.
Em agosto houve a saída de R$ 1,2 bilhão de capital externo da bolsa.

Bovespa

No primeiro dia de setembro o Ibovespa fechou com uma valorização de 3,03% aos 37.329 pontos, com um volume financeiro de R$ 2,14 bilhões.
Houve uma parada na venda de estrangeiros e também a alta das bolsas de Nova Iorque ajudaram a Bovespa a ter um bom desempenho.
Dow Jones +0,73%
S&P 500 +0,55%
Nasdaq +0,43%

sexta-feira, setembro 01, 2006

Mercado segue Firme

Os dados em linhas com as expectativas sobre o mercado de trabalho norte-americano garantem uma abertura positiva para o mercado acionário nesta sexta-feira.
O último relatório do payroll antes do encontro do dia 20 de setembro do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve mostrou a criação de 128 mil vagas pelas empresas dos EUA em agosto, confirmando em cheio a previsão de aumento de 130 mil, e rompendo uma série de quatro meses seguidos de dados inferiores às expectativas dos economistas. A taxa de desemprego caiu para 4,7%, enquanto a pressão inflacionária vinda dos salários foi mínima. O salário médio subiu 0,1%, abaixo do aumento de 0,3% previsto por economistas.Os números não tumultuam a expectativa de que a pausa do Fed prosseguirá em setembro.
Neste momento os mercados operam em alta:
Nasdaq +0,42% e Dow Jones +0,54%.
Ibovespa +1,83% aos 36.897 pontos com um volume de R$ 1 bilhão.

Fechando Agosto

1 – Cenário

O PIB cresceu 0,5% no 2T06 em relação ao 1T06, a expectativa era de 0,8%. Comparando-se com o 2T05, o PIB cresceu 1,2% para uma expectativa de 1,85%; Esse crescimento medíocre pode ser atribuído aos seguintes fatores: câmbio valorizado; greve na receita federal, parada de plataformas da Petrobrás e menos horas trabalhadas devido a copa do mundo.
Segundo meta do governo o crescimento do PIB para 2006 é de 4%, porém para atingir essa meta o PIB precisa crescer 5,8% no segundo semestre deste ano, já que cresceu apenas 2,2% no primeiro semestre.
Por conhecer esse fraco desempenho da economia brasileira o COPOM foi menos conservador no corte da taxa de juros. A grande maioria do mercado previa um corte de 0,25 e o COPOM cortou 0,50 baixando a Selic para 14,25%aa.
E por que a economia brasileira continua crescendo num ritmo lento?
O diagnóstico todo mundo sabe: Elevadas taxas de juros (juros real de 9,32% aa); elevada carga tributária; pouco investimento em infra-estrutura (motivado pelos juros); falta de investimento em educação; falta de atratividade; má distribuição de renda ...
É preciso continuar cortando agressivamente a taxa de juros e mudar a forma de tributação dos investimentos, criando incentivos tributários para investimentos em infra-estrutura, tornando o setor atrativo.
Apesar da economia estar engatinhando houve um novo aumento da carta tributária de 35,88% para 37,37%. Compare:

Brasil 37,37%
Coréia do Sul 24,6%
Argentina 21,9%
Chile 19,2%
México 18,5%
Rússia 16,9%
China: 16,7%

Expectativas de Mercado Indicadores

2006 2007
IPCA (%) 3,68 4,50
Câmbio (R$/US$) 2,20 2,30
Selic (%a.a.) 14,00 13,00
PIB (% de crescimento) 3,50 3,50
Fonte: Boletim Focus


2 – Renda Variável

Agosto foi um mês volátil e ruim para o segmento de renda variável. O Ibovespa variou de um mínimo de 35.122 a um máximo de 38.086, fechando em 36.232 pontos. Terminando com uma desvalorização de 2,28%, contra uma renda fixa de 1,25% (CDI).
A preocupação com a redução do ritmo de crescimento da economia e a incerteza quanto à política de juros dos EUA trouxe grande volatilidade aos mercados de renda variável.
A dúvida: hard landing ou soft landing na economia norte-americana??
Nem mesmo o corte na Selic acima das expectativas e a elevação do rating do Brasil pela Moody’s foram suficientes para se contrapor ao estrangeiro na ponta vendedora.
No ano o CDI está com valorização de 10,38% contra o Ibovespa de 8,29%.