1 – Cenário
O PIB cresceu 0,5% no 2T06 em relação ao 1T06, a expectativa era de 0,8%. Comparando-se com o 2T05, o PIB cresceu 1,2% para uma expectativa de 1,85%; Esse crescimento medíocre pode ser atribuído aos seguintes fatores: câmbio valorizado; greve na receita federal, parada de plataformas da Petrobrás e menos horas trabalhadas devido a copa do mundo.
Segundo meta do governo o crescimento do PIB para 2006 é de 4%, porém para atingir essa meta o PIB precisa crescer 5,8% no segundo semestre deste ano, já que cresceu apenas 2,2% no primeiro semestre.
Por conhecer esse fraco desempenho da economia brasileira o COPOM foi menos conservador no corte da taxa de juros. A grande maioria do mercado previa um corte de 0,25 e o COPOM cortou 0,50 baixando a Selic para 14,25%aa.
E por que a economia brasileira continua crescendo num ritmo lento?
O diagnóstico todo mundo sabe: Elevadas taxas de juros (juros real de 9,32% aa); elevada carga tributária; pouco investimento em infra-estrutura (motivado pelos juros); falta de investimento em educação; falta de atratividade; má distribuição de renda ...
É preciso continuar cortando agressivamente a taxa de juros e mudar a forma de tributação dos investimentos, criando incentivos tributários para investimentos em infra-estrutura, tornando o setor atrativo.
Apesar da economia estar engatinhando houve um novo aumento da carta tributária de 35,88% para 37,37%. Compare:
O PIB cresceu 0,5% no 2T06 em relação ao 1T06, a expectativa era de 0,8%. Comparando-se com o 2T05, o PIB cresceu 1,2% para uma expectativa de 1,85%; Esse crescimento medíocre pode ser atribuído aos seguintes fatores: câmbio valorizado; greve na receita federal, parada de plataformas da Petrobrás e menos horas trabalhadas devido a copa do mundo.
Segundo meta do governo o crescimento do PIB para 2006 é de 4%, porém para atingir essa meta o PIB precisa crescer 5,8% no segundo semestre deste ano, já que cresceu apenas 2,2% no primeiro semestre.
Por conhecer esse fraco desempenho da economia brasileira o COPOM foi menos conservador no corte da taxa de juros. A grande maioria do mercado previa um corte de 0,25 e o COPOM cortou 0,50 baixando a Selic para 14,25%aa.
E por que a economia brasileira continua crescendo num ritmo lento?
O diagnóstico todo mundo sabe: Elevadas taxas de juros (juros real de 9,32% aa); elevada carga tributária; pouco investimento em infra-estrutura (motivado pelos juros); falta de investimento em educação; falta de atratividade; má distribuição de renda ...
É preciso continuar cortando agressivamente a taxa de juros e mudar a forma de tributação dos investimentos, criando incentivos tributários para investimentos em infra-estrutura, tornando o setor atrativo.
Apesar da economia estar engatinhando houve um novo aumento da carta tributária de 35,88% para 37,37%. Compare:
Brasil 37,37%
Coréia do Sul 24,6%
Argentina 21,9%
Chile 19,2%
México 18,5%
Rússia 16,9%
China: 16,7%
Expectativas de Mercado Indicadores
2006 2007
IPCA (%) 3,68 4,50
Câmbio (R$/US$) 2,20 2,30
Selic (%a.a.) 14,00 13,00
PIB (% de crescimento) 3,50 3,50
Fonte: Boletim Focus
2 – Renda Variável
Agosto foi um mês volátil e ruim para o segmento de renda variável. O Ibovespa variou de um mínimo de 35.122 a um máximo de 38.086, fechando em 36.232 pontos. Terminando com uma desvalorização de 2,28%, contra uma renda fixa de 1,25% (CDI).
A preocupação com a redução do ritmo de crescimento da economia e a incerteza quanto à política de juros dos EUA trouxe grande volatilidade aos mercados de renda variável.
A dúvida: hard landing ou soft landing na economia norte-americana??
Nem mesmo o corte na Selic acima das expectativas e a elevação do rating do Brasil pela Moody’s foram suficientes para se contrapor ao estrangeiro na ponta vendedora.
No ano o CDI está com valorização de 10,38% contra o Ibovespa de 8,29%.
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