Documento divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Mundial (Bird), em Cingapura, avalia que o crescimento da China e da Índia é positivo para a América Latina e Caribe (ALC).
As preocupações de que os dois países estão ocupando o espaço latino-americano nos mercados mundiais de bens, serviços, investimento direto estrangeiro e inovação são enganosas, de acordo com o relatório. O forte crescimento da China e da Índia não representa um jogo de soma zero para a América Latina e o Caribe, afirmou Perry.
Hoje, a parcela da China e da Índia nas exportações mundiais é 50% maior que a da América Latina e do Caribe, enquanto o oposto ocorria em 1990. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as exportações de serviços da ALC para os Estados Unidos, que representam o seu principal mercado, são sete vezes maiores que da China e Índia juntas, salienta o documento.
O estudo fala dos efeitos positivos da alta de preços das commodities, motivada pelo aumento das importações da China e da Índia, que são vantajosos para os exportadores de produtos como cobre e soja na América do Sul.
Outros benefícios apontados são as maiores oportunidades de exportação da América Latina e Caribe para os mercados asiáticos, as novas possibilidades de produção, associadas aos insumos intermediários mais baratos provenientes da China e da Índia e até os crescentes fluxos financeiros e de investimentos.
A China se tornou um grande exportador líquido de capital, contribuindo para a redução das taxas de juros internacionais e os efeitos externos sobre as inovações, diz o texto.
O relatório, por outro lado, reconhece que os ganhos de modo geral foram acompanhados por algumas perdas. Algumas indústrias latino-americanas estão sendo afetadas pela onda asiática, como elétrica e eletrônica, equipamento de transporte e têxteis.
O encontro de outono do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, do qual saiu o relatório A Resposta da América Latina e do Caribe ao Crescimento da China e da Índia: Visão Geral dos Resultados da Pesquisa e das Implicações sobre Políticas, termina quarta-feira dia 20.
As preocupações de que os dois países estão ocupando o espaço latino-americano nos mercados mundiais de bens, serviços, investimento direto estrangeiro e inovação são enganosas, de acordo com o relatório. O forte crescimento da China e da Índia não representa um jogo de soma zero para a América Latina e o Caribe, afirmou Perry.
Hoje, a parcela da China e da Índia nas exportações mundiais é 50% maior que a da América Latina e do Caribe, enquanto o oposto ocorria em 1990. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, as exportações de serviços da ALC para os Estados Unidos, que representam o seu principal mercado, são sete vezes maiores que da China e Índia juntas, salienta o documento.
O estudo fala dos efeitos positivos da alta de preços das commodities, motivada pelo aumento das importações da China e da Índia, que são vantajosos para os exportadores de produtos como cobre e soja na América do Sul.
Outros benefícios apontados são as maiores oportunidades de exportação da América Latina e Caribe para os mercados asiáticos, as novas possibilidades de produção, associadas aos insumos intermediários mais baratos provenientes da China e da Índia e até os crescentes fluxos financeiros e de investimentos.
A China se tornou um grande exportador líquido de capital, contribuindo para a redução das taxas de juros internacionais e os efeitos externos sobre as inovações, diz o texto.
O relatório, por outro lado, reconhece que os ganhos de modo geral foram acompanhados por algumas perdas. Algumas indústrias latino-americanas estão sendo afetadas pela onda asiática, como elétrica e eletrônica, equipamento de transporte e têxteis.
O encontro de outono do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, do qual saiu o relatório A Resposta da América Latina e do Caribe ao Crescimento da China e da Índia: Visão Geral dos Resultados da Pesquisa e das Implicações sobre Políticas, termina quarta-feira dia 20.
Nenhum comentário:
Postar um comentário