Hoje tivemos a divulgação de vários índices da economia:
EUA. O Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana até 26 de agosto caiu 2 mil, para 316 mil. A mediana das previsões de 14 economistas consultados era de 315 mil pedidos, com um crescimento de 2 mil em relação à semana anterior.
O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana até 19 de agosto foi revisado em alta, para 318 mil, de um número originalmente divulgado de 313 mil. A média da quadrissemana de pedidos de auxílio subiu 1 mil, para 317.500.
A Associação dos Gerentes de Compras de Chicago informou que seu índice de atividade industrial regional de agosto caiu para 57,1. Os economistas previam uma desaceleração para 57,0, de 57,9 em julho. O componente de preços pagos cedeu de 86,8 para 75,2 em agosto. A previsão para o componente de preços pagos era 77,0 em agosto.
O componente que reflete as encomendas novas caiu de 60 para 59,6, ante a previsão de 52,0 em agosto. O componente de emprego subiu de 50,5 para 55,1. A previsão para o componente de emprego era 51,0 em agosto.
O Departamento do Comércio informou que as encomendas à indústria nos caíram 0,6% em julho, mas o declínio foi menor do que o esperado e os gastos com bens de capital excluindo aviões subiram. A queda das encomendas em julho se segue a um aumento 1,5% em julho (dado revisado). A estimativa original era de alta de 1,2% em junho. A demanda por bens duráveis caiu 2,5%. O Departamento do Comércio havia estimado originalmente declínio de 2,4%. Os bens duráveis cresceram 3,3% em junho.
As encomendas de bens não duráveis cresceram 1,6% em julho, depois de caírem 0,4% em junho. Os pedidos de bens de consumo declinaram 0,5% em julho, após caírem 0,7% em junho. Os pedidos de bens de consumo duráveis declinaram 7,8% e os de consumo não duráveis subiram 1,7%.
A demanda por bens relacionados a transporte declinaram 10,1% em julho, depois de subirem 7,0% em junho. As encomendas por aeronaves civis e peças caíram 10,6%, enquanto as encomendas de aeronaves para defesa e peças subiram 2,2%.
As encomendas por veículos motores e peças também cresceram 2,2% em julho. As encomendas por navios e barcos despencaram 56,6%, depois de darem um salto de 120,2% em junho.
As encomendas por computadores e produtos eletrônicos subiram 5,90% em julho, as por maquinários aumentaram 1,5% e a por metais primários tiveram alta de 1,7%.
As encomendas de equipamentos elétricos e linha branca cederam 1,6% e as por metais fabricados cederam 5,9%.
As encomendas de bens de capital declinaram 1,8% em julho. A demanda por bens de capital excluindo defesa - equipamentos empresariais com durabilidade mínima de 10 anos - subiram 0,4%. A demanda por bens de capital no segmento de defesa caíram 16,4%. Excluindo defesa, a demanda por todos os outros bens duráveis caiu 0,2% em julho. Os embarques das indústrias seguiram estáveis em julho. Os estoques aumentaram 0,6%.
Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,5% no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou o IBGE. O resultado ficou no piso das expectativas de mercado, que variavam de 0,5% a 1%, com mediana em 0,75%. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,2%, abaixo do piso das expectativas, que variavam de 1,50% a 2,40% (mediana em 1,85%).
O PIB acumulado no primeiro semestre cresceu 2,2% ante igual período do ano passado e o resultado acumulado em 12 meses foi de 1,7% até junho.