As bolsas e os preços dos títulos dos EUA estão reagindo em baixa, a despeito de o dado de revendas de imóveis existentes no país em julho ter apresentado uma queda acentuada, o que corroboraria um sinal de esfriamento da economia norte-americana. A reação atípica - dado econômico fraco leva, normalmente, a compra de papéis - é atribuída ao fato de a queda das revendas não ter vindo associada a redução no preço dos imóveis. Ao contrário, os preços subiram em julho, embora em um ritmo mais lento. Nos negócios mais recentes, as vendas dos papéis faziam o juro projetado pela T-Note de 10 anos subir 0,50%, para 5,8350%, após não ter conseguido romper o nível de resistência de 4,81%. As revendas de imóveis caíram 4,1% em julho, o que correspondeu a um declínio muito mais acentuado do que as diversas pesquisas apontavam. O declínio foi o mais acentuado desde janeiro de 2004. O estoque de imóveis disponíveis para revenda cresceu para 7,3 meses, de 6,8 meses em junho. O estoque é o maior desde 1993. Mas esses dados eram ofuscados pelo aumento dos preços do imóveis à venda. O preço mediano dos imóveis disponíveis para venda subiu 0,4% na comparação a junho e 0,9%, na comparação ano a ano. Isto se equipara a junho, mostrando o menor crescimento em preços em 11 anos. De qualquer maneira, os vendedores não estão concedendo descontos agressivos para se livrarem de seus imóveis. Os vendedores estão mantendo seus imóveis para conseguirem preços melhores e não estão cortando os preços para acelerarem a venda. A recente queda dos juros dos Treasuries também teria precificado esse dado fraco do setor imobiliário, o que pode também ter provocado a reação inversa de venda e não compra de treasuries.
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