Mercado Financeiro - Julho/2006
Externamente, há um consenso em torno da proximidade da parada na alta dos juros norte-americanos e isso tem contribuído para a diminuição do estresse nos mercados financeiros internacionais, apesar do agravamento recente das tensões geopolíticas e da permanência de algumas incertezas acerca do comportamento futuro da economia global.
No Brasil, a ata do Copom sinalizou uma redução do ritmo de cortes nos juros, após o corte de 0,50, hoje em 14,75% ao ano (nova reunião do Copom nos dias 29 e 30 de agosto). A inflação segue sob controle, enquanto a atividade econômica se recupera em ritmo moderado. Nesta semana teremos a divulgação dos indicadores o IPC-Fipe de julho (quinta) e a produção industrial de junho (sexta), que, segundo expectativas, deverá apresentar queda em relação ao mês anterior.
A volatilidade na bolsa, no câmbio e nos juros futuros deve continuar.A bolsa seguirá acompanhando o movimento dos mercados internacionais, porém vislumbra-se um melhor ambiente para as bolsas no curto prazo, embora dependa de fluxo externo e volume financeiro para um movimento consistente de alta.
Julho foi um mês volátil para o segmento de renda variável. O Ibovespa variou de um mínimo de 34.590 a um máximo de 37.600, fechando em 37.077 pontos. Terminando com uma valorização positiva de 1,22%.
Agosto deve começar com os investidores atentos ao cenário internacional (juros americanos – hoje em 5,25% ao ano), outra variável importante é o preço do petróleo e a crise no Oriente Médio, porém as expectativas são positivas.
terça-feira, agosto 01, 2006
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